Tumores (Neoplasia ou Câncer) do Sistema Urinário e Reprodutivo


O Urologista Dr. Ary de Quadros faz parte da equipe de uro-oncologia do Hospital Regina, serviço de referência no tratamento do câncer gênito-urinário na região, e atua no tratamento de Câncer de Próstata e outros Tumores (Neoplasia ou Câncer) do Trato Urinário e Reprodutivo.


A utilização de técnicas de imagem como ultrassonografia e tomografia computadorizada aumentaram a detecção precoce dos tumores renais assintomáticos. O pico de incidência desta patologia ocorre entre 60 e 70 anos de idade, sendo mais frequente em homens do que mulheres (proporção de 3:2). Entre os fatores de risco destacam-se o hábito de fumar, a obesidade e a hipertensão. A principal forma de tratamento é a cirurgia com remoção total ou parcial da lesão.
Originam-se do mesmo tecido de revestimento interno da bexiga, porém, localizam-se no ureter ou na pelve renal (sistema coletor renal). É um tumor mais frequente em homens, apresentando os mesmos fatores de risco que o câncer de bexiga. A presença de sangue na urina de forma visível ou não é a principal manifestação. São tumores mais agressivos e o tratamento principal inclui a retirada do rim, uréter e parte da bexiga.
O aumento do uso de métodos de imagem para rastreamento de diversas patologias levou a um aumento na detecção precoce de lesões na glândula suprarrenal ou adrenal localizadas bilateralmente junto ao polo superior de cada rim. As glândulas suprarrenais são responsáveis pela produção de inúmeros hormônios fundamentais para o funcionamento do nosso organismo. Estas lesões representam diversas doenças, com apresentação variada e cada qual apresentando um esquema diferente de investigação e conduta, o que torna seu tratamento um desafio para os profissionais da saúde.
É um dos tumores mais frequentes do trato urinário, atingindo principalmente os homens. O câncer de bexiga atinge a camada de revestimento interno da bexiga denominado tecido urotelial, podendo ser superficial quando atinge somente a camada interna de revestimento, ou invasivo quando atinge as camadas musculares profundas. Entre os fatores de risco, podemos citar a idade, o tabagismo e a exposição a certos produtos químicos entre os quais aminas aromáticas, corantes, benzeno, cromatos, fumo, poeira de metais, agrotóxicos, petróleo, tintas, naftalina e 4-aminobifenil. O principal sinal da doença é o sangramento na urina, porém qualquer sintoma urinário deve ser investigado. O tratamento pode ser realizado através de ressecção da lesão em casos superficiais associado a aplicação de quimioterápicos ou imunoterápicos no interior da bexiga até a retirada radical da bexiga com reconstrução utilizando o intestino.

No Brasil, o câncer de próstata é o segundo tumor mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). É considerado um tumor da terceira idade pois 75% dos casos surgem após os 65 anos de idade. Entre os principais fatores de risco podemos citar a idade, a hereditariedade (familiares de 1º grau e raça negra) e hábitos alimentares. Em sua fase inicial, este tumor costuma ter uma evolução silenciosa ou com sintomas semelhantes ao crescimento benigno da próstata (diminuição do jato urinário, aumento da frequência urinária à noite e urgência miccional), porém, nas fases avançadas podem provocar dores ósseas e sintomas urinários mais severos, além do risco de disseminação da doença. O diagnóstico é feito através de alterações no exame de toque retal e nos níveis de PSA total em pacientes acima de 50 anos ou em pacientes mais jovens selecionados, após confirmação por biópsia prostática.
Considerado raro, o câncer de pênis possui maior incidência em homens com mais de 50 anos e está associada à má higiene íntima e à infecção pelo HPV. A detecção precoce junto ao médico urologista é importante, pois possibilita maior chance de tratamento e de cura.
É relativamente raro, sendo responsável por aproximadamente 1- 1,5% de todos os tumores nos homens. Atualmente, apresenta alta taxa de cura, devido ao diagnóstico precoce e excelente rádio e quimiossensibilidade. Sua incidência é maior entre 15 e 40 anos de idade. Se caracteriza pela presença de um nódulo endurecido, geralmente indolor, no testículo. A detecção precoce é fundamental para o sucesso do tratamento.

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